segunda-feira, 24 de março de 2008

Soneto do Errante Amante

Posted in , , , by Bruno Marconi da Costa | Edit
Longe, eu lhe encontro, tão distante...
Você, vendo que ainda me levanto!
Não desmanche o coração com tal espanto;
Se me tornarei, por ti, alma errante.

Quantos arpejos, não sabes quanto!
A cada nota que minha voz cante:
Melodia um tanto arrepiante,
Espalharia todas com meu canto!

Saibas que como a neve me derreto,
Que como a rocha, sofro a erosão,
e minha música se torna soneto.

E quando puder cantar minha canção
Som tão ritmado e tão inquieto
Em seus braços, encontrarei salvação.

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