domingo, 30 de janeiro de 2011

Eufrosina

Posted in by Bruno Marconi da Costa | Edit

Grita o homem as dores do parto,
chorando existência desde o nascimento;
Antecipa o seu comple-tormento
Vivendo um contínuo assassinato.

Louco, perde-se em ambições de momento:
Não percebe o estado putrefato
Dos desejos iludidos, de fato,
Paranóia de lembrar o esquecimento.

Depara-se, então, a absurdidade
Da condição humana em que vivia,
Extremado em individualidade.

Pensou, revoltado, o que faria
Se no outro vivesse a liberdade:
Encontrou o sentido da alegria.

3 Comments


  1. Gisele says:

    Eufrosina, Thalia (MARIA LA DEL BARRIO SOOOY /o/), e...uma outra cujo nome eu não sei falar (:x); também conhecidas como Desgraça, Sem Graça e Nem de Graça.
    Grandes modelos de celulite para pintores barrocos 8D

    Soneto legal ^^ Planet Hell do Nightwish (shame on me) me lembrou essa primeira estrofe ae
    "My first cry/neverending/all life is to fear for life"

    Enfim, oi :D

    30 de janeiro de 2011 às 18:55

  2. Carol Alencar says:

    Adorei! "Não percebe o estado putrefato
    Dos desejos iludidos, de fato,
    Paranóia de lembrar o esquecimento." parabéns! =)

    14 de fevereiro de 2011 às 13:33

  3. Anônimo

    Eu gostei, porém não sei se dei a interpretação certa ao poema.
    Mas a arte não é meio assim?

    25 de fevereiro de 2011 às 05:50