Que não se prenda em mim o desejo de lutar:
Voe livre em palavras, atos e olhares.
Pois examino as ideias que tenho e não gosto
Com o pudor de uma cafetina desmiolada
Que explora a puta, mas dá comida e casa.
Sua existência se mantém. Ideia que se vende
Por algumas palavras de além.
Perco, por ela, banhos
ônibus
equilíbrios (em tropeços)
e sonos. (mas não os sonhos)
Faz-me refletir, as vezes me muda o pensar
Depois de um tempo, tempo, tem-po.
Continuo enfrentando o que considero mal com os ares de um secundogênito periférico
Porém por meios diferentes.
Luto contra a lata:
Brado a todo detalhe novas palavras vis e violentas!
Mas se puxar a corda com demasiada inconsequência,
o tiro sai sem direção.
O lutador muda. (até o luto).
A luta, não.
Céu do Entardecer says:
é...cada um com sua luta...
20 de março de 2011 às 11:02
Daniê Kitsch says:
Belo poema.
Talvez um dia eu consiga escrever tão bem, hahaha.
5 de abril de 2011 às 11:07