sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Balada do Amor Clichê

Posted in , , by Bruno Marconi da Costa | Edit
Ela tinha o sorriso bobo de tanto se apaixonar
Ele tinha o andar torto de tanto se embreagar
Se encontraram no vagão do trem a se movimentar
Ela sorriu pra ele e o rapaz veio a se envermelhar...

Então começou mais uma linda história de amor
Chocolates e lençóis mesmo na ausência do calor
Algumas brigas resolvidas com um coração de flor
Cada um dava a si seu respectivo valor...

Veio então o dia que ela queria se libertar
As palavras em francês do ébrio não iriam adiantar
As juras de amor iam novamente se quebrar
As brigas já não faziam um ao outro se agüentar...

O sorriso bobo se tornou um olhar de fúria
O andar torto voltou a pertencer à boemia
E os dois passaram a taxar seu amor de infâmia
Separaram-se mas guardaram aquela velha chama...

No trem se encontraram depois novamente
O apaixonado bêbado guardava seu amor latente
E ela o amara de um modo um tanto diferente
"Aquele sentimento que explode no coração da gente..."

E ali mesmo começaram, então, a se amar
Com toques apaixonados vieram a se beijar
A população em volta começou a reclamar
E o maquinista passou a se preocupar...

O trem então perdeu a sua direção
Descarrilhou e caiu em alto-mar
E a morte encontrou os dois amantes
Sorriso torto e andar bobo na eternidade.




Blablabla, clichê. Blablabla, rimas pobres. Blablabla, forma tosca. Aham. Tudo pensado.

2 Comments


  1. Verônica says:

    Significado Metafísico:
    Beber, cair, levantar e morrer :(

    1 de novembro de 2008 às 10:49

  2. Izabella Barroso says:

    ai bruce, que final tragico :( aJJIEJIHUAHU gostei :/ *sim eu fuço seus posts*

    8 de dezembro de 2008 às 22:23