Em sursis.
Com o mundo que muda, o resto cria ruga.
Seguramos nossos dedos,
com o doce passar das tardes.
A noitinha começa a cair e,
com um leve esfriamento penumbrioso,
parece acolher-nos em alívio imediato.
Chega a noite vazia:
Nossos dedos não estão mais tão fortes.
Lutam entre si, tentando se apertar.
A madrugada esfria,
O apertar dos dedos não faz mais tanto sentido
A luta começa a esvair-se
Como machucados que curam rápido demais.
Quando tudo parece estar perdido,
E os dedos encostam-se apenas por uma célula...
A manhã chega,
e
lentamente
os dedos
apertam-se.
Tamy Toro says:
9 de maio de 2011 às 17:20
Isolda says:
Muito bom.
9 de maio de 2011 às 17:32
Beatriz de Brito says:
Praticamente adivinhei que você é de peixes. Poema muito bonito. Mas como é tosco dizer que é "bonito", vou dizer que você deve ter uma mente insana, o que não é um insulto. Insanidade é tão mais legal...
13 de dezembro de 2011 às 15:27
Robson Araújo says:
E ae cara, blz? por acaso acabei passando por aki,por acaso tb acabei lendo,haha. curti o blog,tu escreve bem, e pelo que vi,gosta de camoes, ele é foda! rs.. parabens ai pelas escritas...abraços
24 de julho de 2012 às 14:06