Em pé, na estrada, te desejo;
Na viagem dos dias, me destrói o peito.
Sem ar, canso por esquecimento
Do cambaleante peso que contempla a luta.
De joelhos, na taverna, te maldigo;
Numa prece caótica, me completa.
Forçado é o riso, mas perenes
São as cicatrizes que me levam.
Sentado, na cama, te espero;
Entre as sobras do desespero, uma esperança.
Nos meus olhos fundos, sem mordaça
Nas memórias de onde fui e do que eu era.
Tu és a adaga comemorativa
Das batalhas que travei por 10.000 anos.
Lutei; fui derrotado;
Saltei como cavalo e me arrastei como rei;
No fim
Venci.
Anônimo
Deixe de escrever não. Quem sabe um dia leio um livro teu!
26 de janeiro de 2012 às 13:37
Rodolfo Rodrigues IV
Fala meu velho!
Muito bom, escrevendo!
Vai voltar para o PVS não?!
Abração!
Rodolfo
26 de janeiro de 2012 às 15:17
smsedi says:
Uma descoberta! ;)
8 de junho de 2012 às 19:02