A chuva que prateia o asfalto não é a mesma que cai sob os túneis. A prata do chão é o prato de alguns, roubada por tantos outros.
É quente a luz que emana dos postes, mas gelado o cimento em que se apoia o invisível. Mesmo que tapem-buracos, fluem globalizadas as gotas prata-escarlate para outros corpos. Não tem cor o sangue do nosso organismo. Não que vejamos.
Amo
Há 11 anos
Renato
Um post! E esse é um comentário! :D
28 de novembro de 2012 às 15:05