Grita o homem as dores do parto,
chorando existência desde o nascimento;
Antecipa o seu comple-tormento
Vivendo um contínuo assassinato.
Louco, perde-se em ambições de momento:
Não percebe o estado putrefato
Dos desejos iludidos, de fato,
Paranóia de lembrar o esquecimento.
Depara-se, então, a absurdidade
Da condição humana em que vivia,
Extremado em individualidade.
Pensou, revoltado, o que faria
Se no outro vivesse a liberdade:
Encontrou o sentido da alegria.
Gisele says:
Eufrosina, Thalia (MARIA LA DEL BARRIO SOOOY /o/), e...uma outra cujo nome eu não sei falar (:x); também conhecidas como Desgraça, Sem Graça e Nem de Graça.
Grandes modelos de celulite para pintores barrocos 8D
Soneto legal ^^ Planet Hell do Nightwish (shame on me) me lembrou essa primeira estrofe ae
"My first cry/neverending/all life is to fear for life"
Enfim, oi :D
30 de janeiro de 2011 às 18:55
Carol Alencar says:
Adorei! "Não percebe o estado putrefato
Dos desejos iludidos, de fato,
Paranóia de lembrar o esquecimento." parabéns! =)
14 de fevereiro de 2011 às 13:33
Anônimo
Eu gostei, porém não sei se dei a interpretação certa ao poema.
Mas a arte não é meio assim?
25 de fevereiro de 2011 às 05:50